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Nova Ponte sobre o Rio Tejo (Carregado/Benavente)

Dados de projecto

Localização: Lisboa, Portugal

A nova Travessia do Tejo no Carregado é um marco na Engenharia Portuguesa, evidenciando as boas práticas de uma actuação responsável em que se consegue conciliar a preservação do ambiente e potenciar o desenvolvimento sócio-económico de uma região apoiada em soluções tecnológicas altamente inovadoras.

Requisitos

  • Os trabalhos de preparação da construção da nova ponte sobre o Rio Tejo (Carregado/Benavente) começaram em Setembro de 2005. Aquela que é apontada como «uma das maiores obras públicas em Portugal» deverá custar cerca de 186 milhões de euros e terá um prazo de execução de 21 meses. Esse foi o valor da proposta vencedora do concurso, apresentada pelo consórcio constituído pela MSF-Moniz da Maia Serra e Fortunato, Lena-Construções, Novopca, Construtora do Tâmega, Bento Pedroso Construções e Zagope.
  • A nova travessia, que vai ligar a A10 (Bucelas/Carregado) à A13 (Almeirim/Marateca) na zona de Benavente e num troço que já está a funcionar, terá 11 570 metros e vários viadutos de acesso.
  • A Brisa considera esta obra como o ex-líbris dos investimentos que pretende realizar nos próximos anos. A infra-estrutura, que vai fechar o anel de acessibilidades em redor da Área Metropolitana de Lisboa, terá um papel fundamental nas ligações entre o Norte e o Sul do País e entre o Ribatejo e a região oeste.
  • Os estudos da Brisa apontam para que a ponte venha a ser a principal ligação rodoviária entre o futuro aeroporto da Ota e o Sul do País. O troço da A10 entre Arruda dos Vinhos e o Carregado, com ligação à nova ponte, está já em fase de construção, tal como o sublanço que ligará a ponte a Benavente.
  • O processo de construção da nova travessia do Rio Tejo começou em 1991. A primeira solução foi proposta pela Brisa, mas tinha impactes negativos na travessia do rio e na lezíria do Norte no concelho de Benavente, pelo que mereceu uma onda de contestação dos ambientalistas e acabou por ser chumbada pelo Ministério do Ambiente. Há cerca de três anos, a Comissão de Avaliação de Impacte Ambiental analisou duas propostas alternativas, igualmente avançadas pela Brisa, e pronunciou-se a favor do corredor sul, indo ao encontro da solução preconizada pelas associações ambientalistas.
  • A Brisa garante que o projecto teve especialmente em conta a sensibilidade ambiental da área onde se vai desenvolver, sendo que a obra vai obrigar a intervir na planície aluvial da Lezíria Grande de Vila Franca de Xira, zona cujos solos são considerados dos mais ricos do País.
  • Apostando na harmonização do empreendimento e na sua integração paisagística, a Brisa lembra que quase 90% dos 11 570 metros da travessia serão em ponte e em viadutos.

Cliente

T.A.C.E.

Benefícios para o cliente

  • cumprimento de prazos curtos
  • cumprimento de critérios de segurança e exploração ferroviária
  • grande versatilidade do sistema PERI UP ROSETT
Eng.º Luís Nogueiro
Director de Obra

A PERI demonstrou ser o parceiro ideal para a construção desta obra. A complexidade da execução da travessia ferroviária foi resolvida, aliando a grande versatilidade do sistema PERI UP ROSETT, e a um competente departamento técnico que desenvolveu o projecto, controlado com a boa montagem/desmontagem de todo o sistema, o que nos permitiu efectuar todo este trabalho dentro dos curtos prazos disponíveis, e cumprindo apertados critérios de segurança e exploração ferroviária.

Soluções PERI

  • A PERI participou nesta obra, na execução dos pilares e respectivas plataformas, capitéis e vigas travessas, assim como cofragem, cimbre e escadas nos tabuleiros dos viadutos de acesso.
  • Para a execução dos tabuleiros dos viadutos de acesso, foram utilizados os sistemas de cofragem VARIO GT24 e sistemas de escoramento PERI UP ROSETT.
  • A cofragem PERI foi adaptada às geometrias das 3 secções transversais existentes (nervura de 2.0m, nervura de 3.0m e tabuleiro em caixão) nos tabuleiros dos viadutos de acesso.