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Foram instaladas telas de proteção leves (LPS) em quatro pisos. Para além de desviar as cargas de vento à medida que o edifício crescia em altura, a conceção destas telas tinha de ter em conta outras exigências, tais como o tempo de ciclo, o acesso ao bordo da laje e evitar potenciais choques com colunas.
A equipa de projeto utilizou um painel de plataforma de carril duplo para este requisito, que oferecia uma plataforma de trabalho entre o bordo da laje e os painéis. As plataformas permitiam o acesso às caixas de parafusos prefixados para a instalação do revestimento.
Para acelerar a instalação dos painéis, os mastros foram pré-montados fora do local, no depósito da PERI. Cada secção foi depois ligada no local com pinos de deriva antes de ser amarrada à estrutura.
O baixo peso das telas, combinado com a elevação hidráulica, permitiu que duas telas fossem colocadas em ciclo simultaneamente.
Ao desenhar a solução do ecrã e a disposição da sapata da laje, a posição das colunas à volta da borda da laje teve de ser tida em conta para evitar conflitos.
Foram produzidas visualizações em 3D pela equipa de Engenharia Digital da PERI para tornar o processo de declashing mais eficiente. Ter visibilidade desta informação numa fase inicial do programa significava que a equipa de obra podia associar o desenho do painel a outros elementos de trabalhos temporários, como o escoramento e o cimbre, assegurando que todos os sistemas funcionavam de forma cooperativa.
A integração de um sistema de transporte eficiente no programa foi crucial, uma vez que permitiu que o material e os operadores se deslocassem rapidamente entre os níveis de trabalho. Para além de proporcionar um acesso seguro em altura, o guincho reduziu a necessidade da grua.
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